terça-feira, 1 de dezembro de 2009

APRIORISMO

Li um texto sobre o apriorismo que no seu contexto o criticava como conceito de educação e dizia assim:

Seguem alguns exemplos de falas "aprioristas" dos professores. Um deles afirma:
"Ninguém pode transmitir. É o aluno que aprende.". Outro diz: "Ah! Isso é difícil, porque acho que ninguém pode ensinar ninguém; pode tentar transmitir, pode tentar mostrar (...) Acho que a pessoa aprende praticamente por si (...)". Um outro afirma: "O conhecimento para à criança (...) é intuitivo, não se ensina, não se transmite.". E um outro diz: "O conhecimento é alguma coisa que a gente tenta despertar no aluno. Ele tem aquela ânsia de conhecer (...)."

Eu admito que o ser humano é muito complexo e que são diferentes demais em termos comportamentais, eles reagem de formas diversas ao mesmo estímulo. Mas admito que alguns têm uma predisposição natural para dedicar-se aos estudos assim com ninguém precisa avisar o pássaro que ele deve voar e ao peixe que ele deve nadar, alguns humanos já nascem inclinados para certas atividades, uns para as artes, outros para as ciências, outros para a pedagogia, outros para a espiritualidade, outros para a política, outros para atividades físicas e até mesmo outros para o mal.




A educação é uma direção que é apontada para o ser humano canalizar suas tendências interiores para converte-la no bem coletivo. Algumas coisas são verdade, como: ninguém consegue ensinar ninguém. Imagine, alguém ensinou Pelé a jogar futebol? E Pelé que não é besta nunca tentou ser técnico de futebol e queimar sua imagem de rei do futebol, porque sabe que certas coisas você consegue moldar, aprimorando técnicas, mas dons e habilidades são natos de cada individuo.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO

A ABE foi criada no inicio do século XX e desempenhou papel fundamental na criação de uma classe de trabalhadores preparados para a industrialização com a educação voltada para o ensino técnico-profissionalizante, gerando mão-de-obra especializada para suprir a demanda da industria nacional que florecia.

Tendo lido críticas destes marxistas ao sistema da ABE que segundo estes apenas serviu a satisfação da classe dominadora, a elite e as oligarquias. Estes rebeldes marxistas, como Lúcifer, sempre tiveram problemas com a ordem a disciplina, a subordinação as instituições. Ora, queriam o que? Que os ricos entregassem as fábricas na mão de um povo sem capacitação técnica para trabalhar ou para gerir os negócios? Devemos agradecer que a ABE visou capacitar o nosso povo para que estes tivesses acesso aos estudos técnicos e pudessem trabalhar nas fábricas, infelizmente a mão-de-obra mais refinada era importada da Europa, mas o Brasil avançou e hoje temos instituições de ensino de Alta-Tecnologia no Rio de Janeiro e conseguimos formar profissionais gabaritados que assumem postos altamente especializados em empresas gigantes como a PETROBRÁS e a VALE DO RIO DOCE.

A ABE desempenhou sim um excelente papel na construção do país, os marxistas, por sua vez, com seu espírito de rebelião, inveja e cobiça, só derramaram sangue com suas revoluções imbecis na América “Latrina” e Leste Europeu e ainda sobrevivem no Brasil através de QUADRILHAS BANDO ARMADOS apoiados pelo governo de esquerda do LULA, os tais do MST.

Vão estudar e arrumar um emprego, VAGABUNDOS!!!!

VIVA A ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO!!!!!

CONSTRUTIVISMO OU DESTRUTIVISMO?

Essas propostas modernas que proclama o descobrimento da verdade em detrimento de conhecimento e saberes antigo vejo com muita desconfiança. A cada nova proposta ou conhecimento vejo evidencias de um retrocesso. Enquanto a humanidade se auto-engana dizendo que estão evoluindo biologicamente, intelectualmente, socialmente e em outros campos, eu sinceramente vejo decadência. Enquanto nos iludimos com a alta-tecnologia no campo físico vemos que isso não tem resultado em uma vida melhor e mais feliz, os números mostram que chegamos no século XXI com o impressionante número de 1500 suicídios por dia!!!!

O construtivismo, ideologia pedagógica que esta na MODA na metodologia de ensino, tem sido outra forma de engodo, ajudando a quebrar a autoridade do professor como MESTRE e colocando o aluno e o discípulo na altura do docente. Esta pregação de METODO DE ENSINO-APREDIZAGEM vai de encontro com o principio bíblico de que a sabedoria se constroi com os cabelos brancos dos velhos, porque na vida não esta em jogo somente conhecer, mas saber lidar com as adversidades da vida e tem coisas que só se adquire com a experiência. O Construtivismo é uma metodologia que não respeita o antigo, o velho, a experiência dos mais idosos, esses dias lendo sobre o construtivismo, segundo os novos pregadores desta ideologia deparei com este discurso:


descontrutivismo




“Construtivismo significa isto: a idéia de que nada, a rigor, está pronto, acabado, e de que, especificamente, o conhecimento não é dado, em nenhuma instância, como algo terminado. Ele se constitui pela interação do Indivíduo com o meio físico e social, com o simbolismo humano, com o mundo das relações sociais; e se constitui por força de sua ação e não por qualquer dotação prévia, na bagagem hereditária ou no meio, de tal modo que podemos afirmar que antes da ação não há psiquismo nem consciência e, muito menos, pensamento.

Construtivismo é, portanto, uma idéia; melhor, uma teoria, um modo de ser do
conhecimento ou um movimento do pensamento que emerge do avanço das ciências e da Filosofia dos últimos séculos. Uma teoria que nos permite interpretar o mundo em que vivemos. No caso de PIAGET, o mundo do conhecimento: sua gênese e seu
desenvolvimento. Construtivismo não é uma prática ou um método; não é uma técnica de ensino nem uma forma de aprendizagem; não é um projeto escolar; é, sim, uma teoria que permite (re)interpretar todas essas coisas, jogando-nos para dentro do movimento da História - da Humanidade e do Universo.”

Por ai vai... Esta tal nova re-interpretação do universo, significa dizer, Deus não é o centro de nada, o homem não é criado, mas conforme OAVANÇO DAS CIÊNCIAS E DA FILOSOFIA DOS ÚLTIMOS SÉCULOS o homem não foi criado, mas evoluiu espontaneamente. Que o conhecimento não se obtem pela DOTAÇÃO PRÉVIA, NA BAGAGEM HEREDITÁRIA OU NO MEIO, isso vale dizer, a educação e conceitos morais dos pais não serve para nada e que a BÍBLIA é um punhado de histórias antigas, duvidosas e que se serviram algum dia, foi para povos que se perderam no tempo.

Sempre aprendi que devemos estudar história para não repetir os erros do passado, com o construtivismo, não interessa história, PORQUE O CONHECIMENTO NÃO É DADO EM NENHUM INSTÂNCIA.

O construtivismo esta mais para DESTRUTIVISMO ou satanismo, essa liberalidade do construtivismo tem levado a juventude a rebelião, a arrogância, a prepotência dos jovens, a busca pela INTERAÇÃO COM O MEIO FÍSICO E SOCIAL, que traduzindo significa experimentar drogas, sexo precoce e todos os vícios combatidos desde a antiguidade pelos judeus e cristãos.

Satanás, figurinha discreta do planeta, esta introduzindo na PEDAGOGIA sua doutrina de REBELIÃO. As conseqüências tem sido escolas freqüentadas por arrogantes, drogados, insubordinados que não respeitam os professores que batem nos professores, que os ameaçam e as aulas são dadas graças as VIATURAS DA RONDA ESCOLAR.

““””SALVE O RECONSTRUTIVISMO”””!!!!!!!

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

O INTELECTUAL

Dissertando sobre o que é um intelectual Gramsci disse o seguinte:

“Quais são os limites “máximos” da acepção de “intelectual”?
É possível encontrar um critério unitário
para caracterizar igualmente todas as diversas e variadas
atividades intelectuais e para distingui-las, ao
mesmo tempo e de modo essencial das atividades
dos outros agrupamentos sociais? O erro metodológico
mais difundido, ao que me parece, é ter buscado
este critério de distinção no que é intrínseco às atividades
intelectuais, em vez de buscá-lo no conjunto do
sistema de relações no qual estas atividades (e, portanto,
os grupos que as personificam) se encontram
no conjunto geral das relações sociais [...]
Por isso, seria possível dizer que todos os homens são
intelectuais, mas nem todos os homens têm na sociedade
a função de intelectuais (assim, o fato de que
alguém possa, em determinado momento, fritar dois
ovos ou costurar um rasgão no paletó não significa
que todos sejam cozinheiros ou alfaiates).” (GRAMSCI,
1999, p. 18)





No meu entendimento vejo que todos os homens que goza de uma boa saúde mental é um ser intelectual, mas exerce a função social de intelectual é algo que caracteriza alguns elementos de um grupo que os torna líderes de uma ideologia. Como na Reforma Protestante, tivemos Lutero, Calvino e outros como os contestadores que colocaram a Europa de cabeça para baixo, no curso da história sempre surge intelectuais, pessoas cujas idéias que apregoavam conquistam adeptos e seguidores. Neste sentido Marx, Sócrates, Aristóteles, Jesus, o apóstolo Paulo, Agostinho de Hipona, Tomás de Aquino, Freud foram intelectuais. Mas também existem intelectuais de área mais provinciana e que merecem nosso respeito e interesse.

LEIS ORGÂNICAS DO ENSINO

Durante o período que prefiro chamar de nacionalismo de Vargas e do seu ministro da Educação, Gustavo Capanema, diversos decretos-leis foram assinados visando criar normas para a educação no Brasil, foram estas leis:

a) 4073/42 – Lei Orgânica do Ensino Industrial;
b) 4048/42 – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI);
c) 4244/42 – Lei Orgânica do Ensino Secundário;
d) 6141/43 – Leio Orgânica do Ensino Comercial.
e) 8529/46 – Lei Orgânica do Ensino Primário;
f) 8530/46 – Lei Orgânica do Ensino Normal;
g) 8621 e 8622/46 – Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC);
h) 9613/46 – Lei Orgânica do Ensino Agrícola.






A sociedade brasileira deve a Getúlio Vargas um salto na formação educacional do país. Vargas é combatido por muitos estúpidos simplesmente porque deu golpe de Estado, mas é melhor dar um golpe de Estado e ser um governante justo do que um saco com as dezenas de “estelionatários” da democracia que chegam ao poder sob o manto da SANTA DEMOCRACIA e depois saqueiam o erário público, decretam leis injustas e o pior, cada vez mais criam cargos eletivos para aumentar o bando de saqueadores do Estado, como temos visto na evolução política do Brasil, cada vez mais cadeiras de vereadores, deputados estaduais, federais e senadores.

EDUCAÇÃO PERSA

Os cristãos modernos deveriam conhecer melhor a educação dos persas, pois eles tinham métodos muitos semelhantes aos métodos bíblicos de Educação. A educação persa deu tão certo que o grande Rei Ciro ao conquistar os povos como os sírios, assírios, capadócios, Frigia, Lígia, Babilônia, Chipre, Egito, Caria, Fenícia, Índia, Cilícia, sacos, magádidos, entre outros era por estes chamado de PAI e era tão admirado pelos povos conquistados que o historiador Xenofonte fez a biografia e a genealogia de Ciro para saber de onde se originou governante tão espetacular.





A educação persa baseava-se na justiça e na prevenção em vez de punir a infração. Era punível como um grande crime a ingratidão. A educação tinha quatro faixa etárias:
Crianças até os 16 anos
Adolescentes até os 26 anos
Homens até os 51 anos
Idosos depois dos 51 anos.

Na Pérsia o Estado é quem educava, contrariando as nações vizinhas que cada pai educava seu filho com bem lhe convinha. Talvez para nossos dias a educação Persa fosse taxada de autoritária, mas era um modelo voltado para a disciplina, obediência e temperança. Bebida só água e comida só pão com agrião. Em público alguns atos eram proibidos como escarrar, cuspir, fazer xixi, entre outros.

domingo, 15 de novembro de 2009

A DECLARAÇÃO DE HAMBURGO

EDUCAÇÃO DE ADULTOS E DEMOCRACIA


No compromisso assinado em Hamburgo por ocasião da V Conferência Internacional sobre Educação de Adultos em uma luta da ONU através da Unesco que promove entre as nações-membros um compromisso de melhorar o nível de vida de toda humanidade houve uma evolução e uma amplidão das metas desejada para que no século XXI a educação fosse mais democratizada, vejamos quais os compromissos assumidos:

Encorajar a participação da sociedade civil na criação de comunidades de aprendizado, isto quer dizer que os governos não devem impedir como também deve ter uma atitude positiva no sentido de fomentar a formação de grupos de estudos sobre os mais diversos assuntos e o povo poder participar em decisões da sua comunidade, mas decisões que não devem ser tomadas com base em idéias preconceituosas, mas fruto de estudo em grupo e como produto de discussão entre os membros da comunidade.

A Declaração de Hamburgo também enfatizou a necessidade de eliminar toda forma de preconceitos na educação tais como idéias que visam excluir da educação pessoas devido a sua condição social, credo professado, raça, sexo e outras formas de exclusão. O alvo para o século XXI é que a educação seja livre e acessível para todos, isso é democracia na educação. Toda forma de privilégios para certas castas, ou camadas devem ser eliminadas para que se possa criar uma sociedade mais justa.




Outro ponto positivo da Declaração de Hamburgo é o reconhecimento das minorias com suas peculiaridades culturais e que a educação também deve chegar a estes grupos como os índios e os nômades e mais ainda que cabe ao Estado levar a educação a estes inclusive respeitando suas características culturais e línguas. Isso nos faz lembrar que muitos governos imperiais na história da humanidade ao dominar uma população procurava eliminar os traços culturais do povo subjugado forçando a colônia a estudarem na língua oficial do império, isso ocorreu desde os tempos da Babilônia até na época das colônias européias da América Latina, África e Ásia.

A Declaração de Hamburgo também promoveu entre as nações-membros que incentivassem as organizações não-governamentais para que participem na educação da comunidade, mas sempre focando em dois alvos: paz e desenvolvimento. A ONU também apoiou a iniciativa dos Estados em ajudar financeiramente as organizações não-governamentais para se manterem.


A EDUCAÇÃO DE ADULTOS, IGUALDADE E EQUIDADE NAS RELAÇÕES ENTRE HOMENS E MULHERES

A Declaração de Hamburgo foi antecedida pelas outras quatro Conferências Internacionais sobre Educação. A primeira foi a de Elsinor, na Dinamarca em 1949, depois tivemos a de Montreal no Canadá em 1960, posteriormente foi a vez dos debates ocorrerem em Tóquio, no Japão em 1972 e a quarta em Paris, na França em 1985 e finalmente em 1997, no limiar do novo século da Era Cristã foi organizada esta Conferencia que trouxe entre outros temas a necessidade de Educar a mulher para prepara-la para ter mais acesso a educação com o propósito de que elas tenham mais participação nas decisões dentro da sua casa, bem como possam contribuir com a melhoria da sociedade em que vive.

A educação, segundo a Declaração de Hamburgo, deve chegar as mulheres nos mesmos níveis que chega aos homens, para que ambos os sexos possam com o domínio do conhecimento possam exercer os seus direitos. A educação da mulher deve servir a ajuda-la no combate a violência familiar e sexual, pois em algumas nações do mundo o estupro é visto como algo normal.

Entre uma das posições adotadas nesta conferência é que as mulheres devem ser encorajadas “a criarem organismos femininos para promover a sua identidade coletiva e provocar a mudança.” Alem de também incentivar as mulheres “na tomada de decisões e a sua presença nas estruturas oficiais.” (Tema IV, item l e m da Declaração de Hamburgo)



A EDUCAÇÃO DE ADULTOS EM RELAÇÃO AO MEIO AMBIENTE, À SAUDE E
À POPULAÇÃO


O sexto tema abordado na Declaração de Hamburgo abordou com a educação pode influir nas decisões sobre meio ambiente, saúde e demografia. Ficando acertado entre os participantes da V Conferência Internacional sobre Educação que as nações se comprometeriam em buscar soluções para os problemas do meio ambiente, saúde e crescimento populacional.

Educação e Meio ambiente

Ao que se pese todos querem salvar o planeta, mas ninguém quer fazer sacrifício, há décadas os participantes assinam, se comprometem, mas passos firmes para eliminar a degradação ambiental isso ninguém faz e ficam na torcida que os outros façam. É o discurso da Hipocrisia.

A educação dos adultos pode ajudar na produção de soluções para que efetue mudanças nos meios de produções que possam causar menos impacto danoso ao meio ambiente. Havendo mais pessoas instruídas sobre a causa ecológica, aumenta a pressão para que as medidas adotadas sejam efetivamente aplicadas pelos órgãos geradores de poluição e degradação.

Educação e Saúde

A educação exerce papel primordial no combate as doenças através de medidas sanitárias e de higiene que melhora a qualidade de vida das pessoas. Em especial conhecimento de medidas que façam retrair as doenças sexualmente transmissíveis, a boa alimentação que possibilita os anticorpos a defender o corpo e o saneamento básico que impede a proliferação de doenças. A educação implicará também na eliminação de praticas culturais nocivas que são imprestáveis para o desenvolvimento humano e a saúde pública. O simples banho de sabonete tomado regularmente ajuda a manutenção da higiene pessoal, não permitindo que no corpo se prolifere bactérias. Lembrando que na Idade Media houve a cultura de tomar banho apenas umas três vezes POR ANO. Praticas como essa devem ser eliminadas.

Educação e População

Programas educativos adaptados a cultura de cada povo deve orientar sobre praticas sexuais procurando estimular o planejamento familiar, saúde sexual e abordagem de temas relativo a procriação humana.


OS ASPECTOS ECONÔMICOS DA EDUCAÇÃO DE ADULTOS

O décimo primeiro tema abordado na Conferência Internacional sobre Educação em Hamburgo teve como foco os aspectos econômicos para financiar a educação de adultos, assim as nações se comprometeram em disponibilizar 6% do Produto Nacional Bruto para investimentos na educação e parte deste orçamento na educação dos adultos.

A educação aos adultos deve ser implementada em todos os setores da sociedade como a industria, agricultura, comercio, turismo e outros setores de produção. Ratificando as medidas como a licença remunerada para estudar como foi aprovada em 1974 por ocasião da 140o Convenção da OIT.

A Unesco sugeriu que os paises desenvolvidos pagassem parte da suas dividas em investimentos na educação e que as nações garantissem o direito à aprendizagem permanente. Temos visto no Brasil que a educação infantil até o ensino médio foi adotado pelo governo como uma despesa do Estado garantindo a quase totalidade dos brasileiros o direito a estudar em uma escola regular.

Mas ainda há uma etapa a conquistar: o ensino universitário requer duas medidas para se tornar acessível a grande massa que pretende estudar: primeiro que haja universidades gratuitas, e segundo que as universidades particulares tenham os seus custos reduzidos e a filosofia dos seus proprietários e docentes sejam focada em colaborar com o desenvolvimento nacional e as mensalidades caiam para patamares que possam ser bancadas pelo trabalhador e operário que ganha pouco.

O governo por sua vez já tem tomado iniciativa para financiar os estudos de quem pretende ingressar no nível universitário e não possui recursos ou esta desempregado. Mas a muito que se fazer aqui e muito mais nas nações com indicie de desenvolvimento inferior ao do Brasil.

TRABALHO DE PEDAGOGIA
ZENILDA - UNIMES

ENSINO SUPERIOR NO BRASIL

Na época colonial o Brasil se preocupava com a educação superior da classe burguesa, tendo como menor interesse a alfabetização dos pobres. A elite só passou a se preocupar com a educação dos pobres quando viram a necessidade de ter mão-de-obra especializada para tocar a industria brasileira.



Somente na década de 60 do século XX é que as universidades e faculdades já estavam espalhadas no território nacional. Em 1968 ouve uma reforma dando flexibilidade aos currículos dos cursos acadêmicos. Nos anos 80 após vários debates, algumas novas posições sobre o ensino superior foram inseridas na nova Constituição federal.

Nos anos 90 inúmeras faculdades foram abertas no país possibilitando que a classe menos favorecida tivesse acesso até mesmo a faculdade particular graças a um preço mais módicos das mensalidades. No século XXI com o advento da internet de banda larga se proliferou o ensino superior a distancia e semi-presencial.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

UNIVERSIDADES E MARXISMO




Estranho que em muitas universidades não há um preocupação de passar uma informação histórica sobre os fatos que realmente ocorreu, mas apenas mostrar parte da história e rapidamente partir para a dissertação, defendendo uma visão crítica da história sobre o ponto de vista marxista, contra as classes dominantes, textos enfatizando o conflito de classes, a luta operária, uma dose de antireligiosidade... O que é que é isso???

Para mim é uma coisa só, há uma tentativa Satânica de moldar as mentes dos estudantes universitários para assimilarem uma ideologia política de esquerda. Perceba o texto abaixo do curso de História da Unimes:

“Transplante de modelos educacionais europeus, organização escolar precária,
poucos recursos e investimentos, descaso com as camadas populares
da sociedade, privilégio da classe burguesa e um currículo humanista
de conteúdo literário e católico são as características da educação da época,
considerada precária e decadente.
Está claro que o papel da educação era de sedimentar a visão do colonizador,
pois em um primeiro momento, a catequese foi a principal função
dos jesuítas e, em uma segunda fase, a de formar quadros para o aparelho
repressivo do Estado, além de formar padres para educar as classes dominantes.
A educação é artigo de luxo para garantir a reprodução e a
consolidação dos interesses burgueses ficando evidente a
relação entre o modelo econômico e a educação.(Unimes)

OS JESUITAS E A EDUCAÇÃO

Inácio de Loyola fundou a Ordem Religiosa católica conhecida como OS JESUITAS no ano de 1534 com objetivos de deter o crescimento protestante em terras consideradas cristãs. Rapidamente os países europeus e as colônias da América Latina receberam os padres e membros da Companhia de Jesus, como eram chamados os Jesuítas. O alvo dos Jesuítas era a manutenção das crenças católicas através do ensino do catecismo católico e fazendo alianças com os poderes temporais para impedir a propagação da doutrina protestante.

No Brasil os jesuítas associados ao governo católico que tinha idéias de exploração das colônias abriram as portas para os jesuítas catequizarem os índios e negros o que ajudaria também a manter a submissão dos conquistados.

Com o advento da reforma pombalina a educação antes controlada pelos jesuítas que visavam catequizar os colonos, perdeu espaço para os idéias do Marques de Pombal que agora queria dar ênfase a educação com intuito de preparar a classe estudantil para o trabalho fornecendo mão-de-obra para a industria que estavam em expansão.



ALEGORIA DA EXPULSÃO DOS JESUITAS

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

REFORMA CAPANEMA E A EDUCAÇÃO RELIGIOSA

Ex-ministro Gustavo Capanema.

texto extraido do site: www.viafanzine.jor.br/site_vf/ita/cultura.htm
por José Capanema Junior


Exemplo de empenho em prol da cultura



Vendo a baderna que se instaurou em relação à Cultura itaunense, eu me lembrei do um parente meu, o qual lutou bravamente em prol da cultura e educação, o Dr. Gustavo Capanema. Ele foi ex-ministro, ex-governador de Minas, ex-Senador mineiro, ex-ministro do Tribunal de Contas da União e ex-Deputado Federal.



Em apenas 14 anos, Capanema que era vereador da pequenina Onça do Pintagui-MG, se tornou num dos mais influentes ministros da Educação de toda a História do Brasil. Foi um dos homens que mais lutou por cultura em nosso país, influenciando a elevação para 10% do orçamento, os gastos com cultura.



Antes mesmo de entrar para a política, Capanema reunia livros em uma caminhonete velha e saia pelas ruas das cidades vizinhas, como uma espécie de biblioteca ambulante, com o intuito de levar cultura aos menos favorecidos. Criou a primeira biblioteca infantil de Belo Horizonte em 1942 e o Serviço Nacional de Aprendizagem dos Industriários, mais tarde chamado de Senai. Capanema criou a Faculdade Nacional de Filosofia e, posteriormente à carreira docente, adquiriu o status de uma profissão de nível superior. O idealista do interior mineiro, fomentou e ajudou a criar vários órgãos de incentivo à cultura no Brasil, entre eles, o Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.



Capanema quando viu as Igrejas históricas do Brasil quase caindo, não se inquietou até restaurá-las. Posteriormente fundou museus e diversos espaços e órgãos para a cultura. Aqui em Itaúna, o nosso antipatizado governo municipal faz exatamente o contrário de Capanema. Fecha por quatro anos o teatro do município, atrapalha a reforma da igreja do Rosário, entre outros atropelos.


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Concordo com a filosofia de educação apresentada na Reforma Capanema, acho que Educação Religiosa na escola é sumamente importante, isso não quer dizer que o Estado esta optando por esta ou aquela religião ou que irá perseguir as demais.

Liberdade Religiosa pregada em nossa Constituição também poderia ser permitida nas escolas. Permita-me a grosseira, mas idéias ateístas e anti-religiosa ajudou a criar uma população de monstros sem princípios ético-religioso-espiritural que tem feito esta juventude sem rumo, sem ideologia apenas se manifestarem como animais, bloqueados vias urbanas e queimando pneus. É este o conceito de democracia, liberdade de expressão que a juventude tem entendido, porque na escola e no seio familiar não aprendeu os conceitos básicos sobre religião. Outra coisa, não quero desvirtuar a pedagogia e ir para o campo da religião, não me entendam mal. Mas simplesmente eu não consigo entender como um ser humano pode ser educado sem os conceitos de Deus.


Pessoalmente eu tenho tudo para dar errado, morei minha adolescência no morro São Bento, aos pés dos piores traficantes do Comando Vermelho, instado no morro de Santos, em minha auto-reflexão reconheço que não tenho uma boa índole, sou destemperado e até agressivo e só não fiz besteira da minha vida por causa de uma sólida educação cristã. Não precisei matar e roubar e depois me arrepender, mas a educação religiosa, as aulas de Educação Moral e Cívica da minha infância, ajudaram a construir o meu caráter e controlar os meus instintos bestiais naturais. Com o fim da Moral e Cívica e do Ensino Religioso, tenho visto uma juventude transviada e doente nas drogas.


Alguns estão incomodados com minhas opiniões sobre religião, mas liberdade é isso ai... eu também me incomodo com as ideias marxistas nas universidades, pregadas como conceitos revestidos da imortalidade da VERDADE, nem por isso tento impedir que estes se expressem. Se marxismo é tema de discussão pedagógica, religião também é. Vejam bem que nunca eu usei das postagens para fazer apologia a esta ou aquela igreja.


Estes dias escutei Willian Bonner, apresentador do Jornal Nacional, em entrevista à Marilia Gabriela, falando do descontentamento dele com as ideologias simuladas político-partidárias das universidades brasileiras que tentam incutir nos alunos apenas um conceito, não permitindo que estes tenham uma visão amplas sobre todos os pontos de vista.

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documento assinado por Getúlio Vargas e o ministro Capanema





(Texto de discusso em forum da Universidade Unimes com a participação de Valdemir, aluno do curso de licenciatura de história)


Cristiane e colegas,

Lendo os comentários da colega sobre a Reforma Capanema, achei de especial interesse dizer que Capanema deixou um legado ideológico, inclusive na família dele, onde descendentes do velho Capanema segue a labuta política para melhorar o ensino.

Sim, devemos melhor o que Capanema fez, não como uma crítica ao que ele fez, mas como um complemento ao que este ministro vinha fazendo, ademais, a cada geração novos desafios surgem que a reforma Capanema nem sonhava em ter que trazer para a pauta.

Grandes centros urbanos, alta tecnologia, velocidade de informações, transporte rápido, tudo isso ajudou a criar um novo cenário e a cada geração novos reformadores são necessários para encontrar soluções para os seus problemas.

Um novo Capanema terá que resolver a questão da depredação do patrimônio público das escolas, porque as escolas estão sendo colocadas literalmente no chão por vândalos e maus alunos.

Um novo Capanema terá que resolver a questão da violência na escolar, não é possivel que as aulas para serem lecionadas precisem de apoio de uma viatura MILITAR ostentando o logotipo:RONDA ESCOLAR. Por que a autoridade dos professores não basta para manter a disciplina?

Um novo Capanema terá que resolver a questão da qualidade do aprendizado, porque mesmo o Estado dando livros, materiais escolares, uniformes, comida, transportes, ainda assim percebemos que as pessoas estão saindo do ensino médio com um índice de aprendizado rídiculo.

Onde estamos errando?

Em que regredimos?

Onde falta evolução?

sábado, 19 de setembro de 2009

ESSENCIALISMO E RECONSTRUTIVIMO

Realmente a perspectiva reconstrutivista é o FIM OU FINALIDADE da educação, portanto não podemos perder o objetivo da educação que é a RECONSTRUÇÃO DA SOCIEDADE. Mas devemos saber que para alcançar este fim precisamos escolher o MEIO E O MÉTODO mais adequado. Assim creio que o metódo ESSENCIALISTA é o caminho para a RECONSTRUÇÃO da sociedade.

Outro ponto importante do essencialismo é: Para que estou estudando? Apenas para manter-me "atualizado". Não. A essência é transformar o conhecimento em sabedoria, em ação, e ação positiva. É melhor ser "burro" que "limpa a escola", do que gênio que constroi "máquinas de guerra".

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

A PRIMEIRA REPÚBLICA E A EDUCAÇÃO

Observando os fatos históricos que vão do final do século XIX até a década de 30, no Brasil, vemos nascer um florescente interesse das classes políticas e intelectuais por uma nova ideologia educacional visando alavancar o Brasil no cenário mundial como um país que estaria disposto a despontar como potência na América Latina e acertadamente resolveram investir na educação de base, democratizando o ensino primário para as classes menos favorecidas.



Uma das forças motrizes que teve ideais visionários nesta época foi a ABE que significa Associação Brasileira de Educação, instituição fundada em 15 de outubro de 1924 por Heitor Lyra da Silva. Com sede na Cidade do Rio de Janeiro, era uma Sociedade Civil, sem finalidade lucrativa, de Utilidade Pública (Federal e Estadual ) apartidária e pluralista, até hoje ela esta em atividade, caminhando para um século em prol da educação dos brasileiros.



Em nosso estudo de História da Educação lemos o texto de Marta Maria Chagas de Carvalho lembrando a participação da ABE no desenvolvimento educacional do Brasil:



‘qualquer teoria de governo ou qualquer solução político-institucional

passava pelo reconhecimento do pressuposto

fundamental da economia política – a fábrica como

ideal civilizatório da sociedade’. (...)Ensino técnico,

métodos pedagógicos ‘modernos’, dispositivos de seleção

de ‘aptidões’ e de encaminhamento profissional

são alguns dos signos que possibilitarão observar

a redefinição da escola operada pela ABE, segundo

o paradigma da fábrica.‘’ (CARVALHO, Marta Maria

Chagas de. 1998. p. 28)



No texto acima vemos que a escritora cita o “paradigma da fábrica”, uma referência a era industrial, que também contribuiu para uma maior aceleração no processo de ampliar a educação de base no Brasil.



A Liga de Defesa Nacional foi outra instituição da época que ajudou a fomentar ideais nacionalistas que impulsionaram as políticas públicas na área da educação. A LDN foi fundada em 1916, visando a integridade nacional. Esta instituição foi fundada pelo honroso Olavo Bilac, que em seus discursos pelo Brasil, ele inflamava a necessidade de cultivar a educação de base e ter escolas profissionalizantes ao lado de cada quartel.


OLAVO BILAC

No início do século XX o Brasil, como sociedade e governo entenderam que era hora de priorizar a educação em todos os níveis sociais para conseguir colocar a nação entre os países industrializados, pois as fábricas requeriam operários com o mínimo de qualificação para operar as máquinas

ESQUEMA DA EVOLUÇÃO PEDÁGICA NO BRASIL

Este gráfico faz parte do curso de História da Educação do curso de História da Unimes (Universidade Moetropolitana de Santos)

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

A INFLUÊNCIA DA RELIGIÃO NA LEITURA

A minha experiência que contei anteriormente neste blog, ilustra a afirmativa que a religião de uma forma geral é mais um ingrediente fomentador da leitura, porque basicamente todas as religiões são fundamentadas em LITERATURAS SAGRADAS, nós os cristãos temos a Bíblia, os muçulmanos possuem o Alcorão, os Hindus possuem os Vedas, os antigos egípcios possuiam o Livro Sagrado dos Mortos e assim poderiamos discorrer longamente sobre este assunto.



Portanto, a religião é mais benéfica para a humanidade do que a vida materialista, sem conta os efeitos possitivos do ponto de vista espiritual e piscológico. Tenho visto muitas pessoas criando o hábito da leitura, graças a um trabalho de reaproximação com Deus que o indivíduo faz em sua caminhada.




É óbvio que para a pessoa ser dedicada a leitura, ela não precisa basicamente de uma religião, mas que a busca do conhecimento espiritual, leva impreterivelmente a busca da leitura, isso é indiscutível.

Outro fato a destacar é que muitas religiões para unificar o pensamento e solidificar os ensinos e preceitos do seu grupo, publicam periodicamente revistas que ajudam seus adeptos a se instruirem na ideologia e crença apregoada.







Na sociedade leiga, destituida de princípios religiosos, ao terminar o ensino médio, o indivíduo é "largado" na sociedade e dai po diante "se vira", se quiser fazer, ou puder, que faça uma faculdade, caso contrário não há orgãos públicos que estimulem a leitura periódica como hábito.

MINHA HISTÓRIA DE LEITURA

Vou contar para vocês como foi a minha história de leitura. Aprendi a ler como qualquer um, na escola. Todas as leituras que fazia era aquelas dos livros didáticos. Mas não sei como, um dia, quando eu tinha uns 8 anos de idade, começei a ler um livro infantil que nem sei qual é o título dele, mas era a história de uns elefantes na floresta. Realmente não lembro maiores detalhes sobre aquela história, mas só sei que fiquei um dia inteiro de chuva, sentado na sala de casa, lendo e a única coisa que sei é que foi uma "viagem" muito " louca" na minha cabeça, parecia que eu estava vivendo aquelas cenas.

Alguns anos depois, talvés com 11 anos, li o livro de cerca de 250 páginas chamado: "Meu livro de histórias Bíblicas, publicado pelas Testemunhas de Jeová, outra vez, senti uma emoção muito forte, pois parecia que eu estava vivendo aquelas histórias ali.





Com 14 anos, realmente peguei o primeiro "top de linha": A BÍBLIA SAGRADA. Tamanha foi a influênia da Biblia na minha vida que, com 18 anos entrei na faculade de Teologia e tornei-me teólogo, repetindo a leitura da Bíblia inúmeras vezes. Como já conhecia bem a leitura da Bíblia, por meio dela, ainda aprendi francês e espanhol, tendo lido a versão francesa: "Le français courent" e a "Dios habla hoy".

Maluquice mesmo são os meus hábitos de leitura atualmente: Leio vários livros ao mesmo tempo: Um fica no banheiro (O Sindicato do Crime), outro no trabalho (Código Penal Comentado), outro no sítio (História de Israel), outro na casa da minha mãe (Eletrônica Prática), outro no quarto (A Cabana), outro no carro (Gramática Portuguesa), outro no Notebook (Normas Gerais da Corregedoria da Justiça).

Mas o que gosto mesmo é de pegar um livro e ler até acabar, parando somente para comer, ir ao banheiro e dormir, pois o efeito "psicodélico" é muito bom.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

MONOTONIA NO ENSINO

Maria Helena Souza Patto na sua tese de livre docência da USP de 1987 na obra intitulada A produção do fracasso escolar, histórias de submissão e rebeldia.
“o professor cumpre com sua obrigação, realizando diariamente um ritual, sempre o mesmo, destituído de vida e de significado que o mortifica: obediente mas descrente, coloca conteúdos na lousa passa mecanicamente pelas carteiras, constata sempre os mesmos erros que aponta com maior ou menor irritação, para começar de novo tudo no dia seguinte, no mês seguinte, no semestre seguinte. Os dias são todos iguais...”.
Com esta fala a autora parece culpar os professores pelo fracasso escolar, citando como muitos professores executam o seu trabalho sem animo, sem vida, sem empolgação e assim contribui para o fracasso escolar.

Não podemos deixar de apontar a monotonia como um fator que contribui para o fracasso escolar, pois se o professor não exercer o seu ministério com amor e dedicação e deixar cair na monotonia os alunos sentiram o seu desinteresse pela classe, contribuindo ainda mais para a queda de rendimento dos alunos.






Todo profissional deve estar preparado psicologicamente para a monotonia, porque por mais que uma profissão seja empolgante a repetição das atividades todo dia e todo ano, tem a tendência de desmotivar o trabalhador, inclusive o professor.

Mas o agricultor que também a cada ano faz o ritual de preparar o solo, plantar e limpar a plantação e combater as pragas para finalmente fazer a colheita, passa pelo mesmo ritual todos os anos e que ao cabo de décadas pode leva-lo a pensar: “Meu Deus, que vida chata, todo ano a mesma coisa!!!” Devemos saber lidar com a monotonia e a repetição das atividades da nossa profissão sem desmotivar-se.

domingo, 19 de julho de 2009

OS PEDAGOGOS DO SÉCULO XX

Nos anos 30 e 40 do século XX, as Ciências Humanas no Brasil teve uma ascensão com os trabalhos de Gilberto Freire, Caio Prado Júnior, Sérgio Buarque de Holanda e Fernando de Azevedo. Com a fundação da Universidade de São Paulo e a vinda de pesquisadores estrangeiros do porte de Roger Bastide, Claude Lévi-Strauss, Fernand Braudel, Jacques Lambert, Jean Tricart.

EXPRESSAR-SE CORRETAMENTE

“Tanto a linguagem oral quanto a escrita são fundamentais na escola. No entanto, nas nossas escolas e principalmente naquelas que atendem crianças oriundas das camadas sociais desprivilegiadas da nossa população, há uma exigência de que estas crianças falem e escrevam de acordo com a linguagem tida como “culta”, utilizada por grupos sociais das camadas privilegiadas, estigmatizando e reprimindo outras variações de linguagem utilizadas por estas crianças. Este é um importante fator que, segundo várias pesquisas, tem demonstrado ser contribuinte do chamado fracasso escolar.”

O texto acima foi extraído da lição 25 do Curso de História, na disciplina de Psicologia da Educação da Unimes Virtual. Não posso deixar de discordar deste pensamento que atribui o fracasso escolar a exigência dos alunos se adequarem a linguagem culta.

Acredito que a escola deve nivelar os alunos com uma educação igualitária tanto para ricos como para pobres, porque se este trabalho não for feito na base, desde a tenra idade, depois, quando adulto, a lacuna entre os alunos de boa formação educacional e os que se expressam de acordo com suas classes desprivilegiadas será tão abismal que os efeitos serão sentidos no mercado de trabalho, onde os menos aptos e preparados ficaram de fora da melhor fatia do mercado profissional.

Os alunos das classes sociais desfavorecidas devem aprender a se expressar corretamente conforme as normas cultas, porque o mercado de trabalho não terá compaixão dos menos aptos e estas “CONVERSINHAS” de que os erros de gramática e linguagem é questão cultural é balela.

domingo, 21 de junho de 2009

AVALIAÇÃO POR OBSERVAÇÃO

No site do MEC lemos como uma professora de Matemática avalia os seus alunos em Presidente Prudente:

“Vanda Felício dos Reis leciona Matemática para a 6ª série no Centro
Educacional Pluri, em Presidente Prudente, interior de São Paulo. Enquanto a garotada
se concentra na solução dos desafios propostos em jogos, ela prepara sua avaliação
andando pela classe e anotando tudo o que observa. Para cada diagnóstico que levanta,
uma receita diferente. "O estudante que perde na ‘Trilha da Matemática’ precisa receber
mais explicações sobre áreas e perímetros, o que não se sai bem no ‘Subindo e
Escorregando’ requer novos exercícios sobre classificação e comparação de números
inteiros", explica Vanda.
É a partir dessas informações que Vanda planeja os conteúdos que vai trabalhar em sala
de aula. As anotações que ela faz são importantes, mas não são tudo. Os próprios alunos
escrevem relatórios individuais sobre o que sabiam antes, como participaram das tarefas,
o que apreenderam e as dificuldades encontradas. No final do bimestre, todos fazem uma
prova. A soma desses elementos indica a evolução dos estudantes e permite à professora
conhecer a maneira particular de cada um aprender. "Quanto mais completa for a análise
sobre o crescimento cognitivo da criança, mais chance eu tenho de ajudá-la", ensina
Vanda."A nota é apenas uma representação simplificada de um momento do processo de aprendizagem",
afirma ela. "O que vale é o crescimento do aluno em relação a si próprio e aos objetivos
propostos."
http://www.mec.gov.br/SEED/tvescola/Avaliacao/entrevistas.shtm acessado em
26/07/2006.





O texto fala que a professora procura conhecer a maneira particular de cada um aprender. Ora, isso é uma missão árdua, pois o professor levará um bom tempo para conhecer cada aluno, mais difícil será na proporção que mais alunos integrarem a classe de aula. Há cursos em que o professor tem que lecionar para uma turma de 100 alunos!!! Trocar o tradicional método objetivo por métodos subjetivos esta fadado ao fracasso, porque o sistema ficará a dependência dos docentes, sendo que muitos não tem animo para dar aulas.


Além disso, é fundamental saber que o próprio docente pode adotar, por conta própria,
modelos mais modernos de avaliar seus estudantes, como explica Mere Abramowicz

terça-feira, 16 de junho de 2009

INTEGRAR OS PERSONAGENS INFANTIS NA EDUCAÇÃO

O trabalho acadêmico MÍDIA, IMAGINÁRIO DE CONSUMO E EDUCAÇÃO de
PAOLA BASSO MENNA BARRETO GOMES quando publicado em Abril/2001 trazia a seguinte reflexão:
“Apesar da inevitabilidade dos ícones de consumo, que se infiltram massivamente nos
mais prosaicos produtos cotidianos, são poucas, dentro do âmbito da arte-educação,
as discussões que aprofundam a questão da hegemonia das grandes corporações na
formação da visualidade das últimas gerações. Durante as duas últimas décadas, a
tendência dos professores de arte engajados nas discussões de sua área de
conhecimento era fazer a crítica do “desenho pronto”, mas ignorar totalmente o poder
de figuras como as da Disney, trabalhando em sala de aula com propostas alheias a
este imaginário que, quando surgia, era explicitamente ou sutilmente condenado.
Manter a distância aparente entre os diversos meios em que a informação visual
circula e o ambiente escolar é uma tentativa quase sempre falha, pois a escola, muitas
vezes, procura preservar a integridade dos conteúdos disciplinares tradicionais sem
confrontá-los com o conhecimento corriqueiro produzido massivamente pelos veículos
midiáticos.”

É interessante o que Paola citou dizendo que as figuras como a da Disney são sutilmente condenadas nas aulas de arte, quando estes elementos poderiam ser somados na tarefa de educar.

Por experiência própria eu procurei ensinar minhas filhas a lerem e a pegarem gosto pela leitura através de gibis e revistas em quadrinhos e após elas consumirem bastante este tipo de literatura, passei paulatinamente a leva-las a outros tipos de literaturas.

Alem do que, estes personagens podem ser usados para transmitir conhecimento através de ilustrações de livros didáticos. Em 2009 Mauricio de Sousa criou uma historinha educativa para crianças sobre o trânsito, e mais ações como essas devem ser elaboradas pelas grandes empresas do ramo visando educar e não somente entreter. Os personagens infantis podem ser instrumento para a educação.

Smilinguido também é um caso típico de um personagem infantil criado para educação das crianças evangélicas. É uma formiga que em suas historinhas está sempre passando um ensino moral para os leitores.




Smilinguido é um personagem pedagógico.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

GERENCIANDO INSTITUIÇÕES DE ENSINO

EM OUTRO TRECHO DO SEU TRABALHO Ana Maria Di Grado Hessel DIZ:

“Há organizações que promovem encontros especiais nos ambientes de refeição para encorajar as reuniões informais; outras fazem uso de quadros de aviso, do jornal da escola, de uma biblioteca especial, de salas virtuais de bate-papo ou preparam encontros em locais mais descontraídos. Essas atividades liberam as energias das pessoas, estimulam a criatividade e desencadeiam os processos de mudança.”

Acredito que a tarefa dos professores é passar conhecimento e educação para os alunos, esta relação não pode se estreitar a ponto de criar intimidades entre professores e alunos. Sinceramente não entendi o que a autora quis dizer com a frase: “Essas atividades liberam as energias das pessoas.”?????





O texto abaixo tem como autora Ana Maria Di Grado Hessel e faz parte da Biblioteca do curso Gestão Escolar e Tecnologias. As TIC podem auxiliar na gestão da escola, PUC-SP, 2004 e reza assim:

“Os avanços no hardware e software disponibilizam ferramentas aos gestores,
promovendo a possibilidade de automação de serviços burocráticos. Rotinas manuais
passam a ser executadas nos processadores de textos, nas planilhas eletrônicas e
gerenciadores de base de dados. Textos, sons e imagens podem ser registrados e
compartilhados. Dados podem ser armazenados, recuperados e atualizados
automaticamente. Dados estruturados geram informação e esta pode ser classificada
e analisada para gerar saber. Com muita facilidade, procedimentos automatizados
criam informações que são processadas, organizadas e disponibilizadas para
diferentes níveis operacionais e de gerenciamento. Os canais de telefonia tornam
possível a veiculação de informação em arquivos digitais, diminuindo o volume e a
circulação de papéis. E, por fim, as redes de comunicação transformam o mundo das
relações humanas.”

As novas gerações de diretores e funcionários da área da educação estando cada vez mais necessitando de conhecimento de Informática para poderem melhor desempenhar suas funções educacionais e na gestão da Instituição de Ensino na qual trabalham. Os educadores devem procurar se atualizar sobre os novos programas e sistemas informatizados que estão sendo inseridos na gestão escolar, porque logo, logo não haverá mercado profissional para quem não possui conhecimentos medianos em informática. Esta visão da Dra. Ana Maria Hessel nos mostra que a educação já vive a era do gerenciamento eletrônico de dados.




GERENCIAR ESCOLA É COMO PILOTAR UM AVIÃO, TUDO DEVE ESTAR PERFEITAMENTE SINCRONIZADO

VERTICALIZAÇÃO X HORIZONTALIZAÇÃO DO ENSINO

O texto abaixo tem como autora Ana Maria Di Grado Hessel e faz parte da Biblioteca do curso Gestão Escolar e Tecnologias. As TIC podem auxiliar na gestão da escola, PUC-SP, 2004 e reza assim:

“Em função desta prática, encontram-se muito comumente relações verticalizadas no interior da escola, que expressam uma postura de dominação. São relações de poder entre chefia e professores e entre professores e alunos. São compreendidas a partir da identificação do sujeito, como aquele que tem poder e que ensina, e do objeto, como aquele que obedece e aprende. As relações autoritárias ignoram a intersubjetividade do processo pedagógico. A verticalidade das relações se assenta no princípio de autoridade do chefe e estabelece o clima propício às relações autoritárias, de dominação e subserviência, aptas a formar indivíduos que se tornam objetos passivos na relação social, e não indivíduos que sejam ativos e participantes de seu tempo.”


Esta nova pedagogia que se prega da HORIZONTALIZAÇÃO DO ENSINO em que o aluno é igualado ao professor é um dos mais novos absurdos da humanidade. A quebra dos princípios de hierarquia é um dos sintomas da desordem e da anarquia. Até mesmo no reino dos animais, eles possuem chefes, seja entre as pequenas formigas ou os gigantes elefantes. Agora, os ditos racionais humanos. Conduzidos por pensamentos de devaneio deliram com uma sociedade que possa ser assim conduzida.

Professores devem ser visto como autoridades e os alunos devem não somente amá-los, como teme-los e logicamente respeita-los. Vou mais longe ainda, até o reino mineral e inanimado como dos astros e dos átomos nos dão exemplo de que os fragmentos devem giram em torno de uma órbita, seja no macro universo como dos planetas que giram em torno do sol, ou dos prótons e elétrons que giram em torno do núcleo.



Ana Maria Hessel deveria saber que o fruto desta HORIZONTALIZAÇÃO do ensino é que está gerando esta anarquia nas escolas, onde os professores são reféns dos alunos, professores que não podem dominar os alunos porque devem trata-los no mesmo nível. No mundo há um conflito constante entre as pessoas que querem tomar o controle da situação, se este controle não pertencer por direito aos professores, os alunos irão toma-los e haverá inversão de papel e inversão de valores. Crianças despreparadas governando sobre velhos experientes.

EM OUTRO TRECHO DO SEU TRABALHO Ana Maria Di Grado Hessel DIZ:

“Em função desta idéia, a organização entendida como um sistema vivo contrasta com
a metáfora da organização caracterizada como uma máquina, modelo que imperou largamente durante os anos de prática da administração clássica. A diferença essencial entre a máquina e os seres vivos é explicada quando se analisa a relação de poder e controle. A máquina pode ser operada com eficiência porque seu controle é previsível, mas os seres vivos não podem ser dominados da mesma maneira, porque reagem às imposições, por possuírem autonomia.”


Não é minando o poder do professor e a sua autoridade que teremos resultados mais satisfatórios na educação, não é quebrando os princípio da hierarquia que iremos ter alunos com melhor rendimento escolar. Multidão e massa humana se controla com rigor e disciplina, caso contrário a mentalidade coletiva leva o grupo a se comportar indisciplinadamente e a desordem toma conta. Este novo modelo de gestão humana na escola já mostra sinais de fracasso pela falta de respeito que os alunos estão demonstrando para com os professores.

Professores estão sendo zombados, desmoralizados e até agredidos por alunos que agem como um bando de animais selvagens, amparados por pretensas ideologias de defesa da criança e do adolescente. Os professores ficam de mãos atadas, porque a vara da disciplina foi tirada da mão dos docentes.

Realmente os seres humanos não podem ser dominados tão facilmente como as máquinas, porque como diz a Doutora Hessel: “REAGEM ÀS IMPOSIÇÕES, POR POSSUIREM AUTONOMIA.” Maior razão temos para afirmar que o ser humano deve ser governado com rédeas curtas, diminuindo a sua liberdade porque a tendência natural do ser humano é a rebeldia e a desordem. Repito , sem o princípio da HIERARQUIA criaremos marginais, insubordinados, o acréscimo da criminalidade na nossa geração é a resposta a esta ideologia POLITICAMENTE CORRETA, mas na prática, levará a sociedade ao fundo do poço.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

SITES DE INSTITUIÇÕES DE ENSINO

Novos vínculos podem ser criados a partir da escola. As TIC podem dar suporte para a comunicação entre os elementos da escola, pais, comunidade e outros organismos. Podem ajudar na realização de atividades colaborativas que se propõem a enfrentar problemas locais ou desenvolver projetos inovadores para ampliar e modernizar a gestão administrativa e pedagógica na escola. Nesse sentido, algumas escolas estão construindo seu site para publicar seus projetos na Internet e ativar canais de comunicação.
( HESSEL, Ana Maria Di Grado. As TIC podem auxiliar na gestão da escola?)
PUC-SP, 2004)

Moran nos lembra que a instituição de ensino pode utilizar-se do mecanismo da Intranet e da Internet:
“Todo esse conjunto de informações costuma circular primeiro numa rede interna, chamada Intranet, à qual alunos, professores e pais podem ter acesso, em diversos níveis, por meio de senhas. Num segundo momento, a Intranet se conecta com a Internet, abre-se para o mundo através de uma página WEB, uma página na Internet, que tem como finalidade imediata a divulgação da escola - marketing -, e como finalidade principal, facilitar a comunicação entre todos os participantes da comunidade escolar.”
(MORAN, José Manuel. Gestão inovadora da escola com tecnologias. Disponível em: http://www.eca.usp.br/prof/moran/gestao.htm#intr#intr, consultado em: 07 fev. 2006)

GESTÃO ESCOLAR

Segundo Alvana Maria Bof,Coordenadora Nacional do Proformação/Secretaria de Educação a Distância – Ministério da Educação, Gestão Escolar é:

“Quando falamos em gestão, estamos falando da maneira como se organizam e
gerenciam as partes que compõem um sistema, com vistas ao alcance dos objetivos
propostos. Por exemplo, quando falamos em gestão escolar, estamos falando de como a
escola organiza sua estrutura, sua proposta pedagógica, seus serviços, seu pessoal, etc.
para que a aprendizagem do aluno ocorra com qualidade, de acordo com sua proposta
educacional.”
A gestão escolar ainda se divide em dois tipos de gestão:
1 – gestão pedagógica
2 – gestão de sistema

A gestão pedagógica cuida da estrutura relativa ao que ensinar e como ensinar, enquanto a gestão de sistema trata dos recursos financeiros, de pessoal, de treinamentos, de produção e distribuição de materiais, da tecnologia empregada.

terça-feira, 2 de junho de 2009

ORGANIZAÇÃO DE ESTUDO

Organização de estudo


Devemos elaborar uma lista de sites favoritos onde manteremos um banco de dados dos melhores sites nacionais e estrangeiros para que possamos manter-nos atualizados com os debates sobre a educação e as novas teorias sobre a arte docente.

Discussão sobre o ciberespaço – Devemos ter a capacidade de procurar entender a mente dos nossos oponentes ideológicos, e procurar extrair das suas idéias conceitos que também sejam verdadeiros para nossa realidade. Ideológicas contrárias, também possuem elementos que podem ser aproveitados nos nossos discursos e crenças.