domingo, 21 de junho de 2009

AVALIAÇÃO POR OBSERVAÇÃO

No site do MEC lemos como uma professora de Matemática avalia os seus alunos em Presidente Prudente:

“Vanda Felício dos Reis leciona Matemática para a 6ª série no Centro
Educacional Pluri, em Presidente Prudente, interior de São Paulo. Enquanto a garotada
se concentra na solução dos desafios propostos em jogos, ela prepara sua avaliação
andando pela classe e anotando tudo o que observa. Para cada diagnóstico que levanta,
uma receita diferente. "O estudante que perde na ‘Trilha da Matemática’ precisa receber
mais explicações sobre áreas e perímetros, o que não se sai bem no ‘Subindo e
Escorregando’ requer novos exercícios sobre classificação e comparação de números
inteiros", explica Vanda.
É a partir dessas informações que Vanda planeja os conteúdos que vai trabalhar em sala
de aula. As anotações que ela faz são importantes, mas não são tudo. Os próprios alunos
escrevem relatórios individuais sobre o que sabiam antes, como participaram das tarefas,
o que apreenderam e as dificuldades encontradas. No final do bimestre, todos fazem uma
prova. A soma desses elementos indica a evolução dos estudantes e permite à professora
conhecer a maneira particular de cada um aprender. "Quanto mais completa for a análise
sobre o crescimento cognitivo da criança, mais chance eu tenho de ajudá-la", ensina
Vanda."A nota é apenas uma representação simplificada de um momento do processo de aprendizagem",
afirma ela. "O que vale é o crescimento do aluno em relação a si próprio e aos objetivos
propostos."
http://www.mec.gov.br/SEED/tvescola/Avaliacao/entrevistas.shtm acessado em
26/07/2006.





O texto fala que a professora procura conhecer a maneira particular de cada um aprender. Ora, isso é uma missão árdua, pois o professor levará um bom tempo para conhecer cada aluno, mais difícil será na proporção que mais alunos integrarem a classe de aula. Há cursos em que o professor tem que lecionar para uma turma de 100 alunos!!! Trocar o tradicional método objetivo por métodos subjetivos esta fadado ao fracasso, porque o sistema ficará a dependência dos docentes, sendo que muitos não tem animo para dar aulas.


Além disso, é fundamental saber que o próprio docente pode adotar, por conta própria,
modelos mais modernos de avaliar seus estudantes, como explica Mere Abramowicz

terça-feira, 16 de junho de 2009

INTEGRAR OS PERSONAGENS INFANTIS NA EDUCAÇÃO

O trabalho acadêmico MÍDIA, IMAGINÁRIO DE CONSUMO E EDUCAÇÃO de
PAOLA BASSO MENNA BARRETO GOMES quando publicado em Abril/2001 trazia a seguinte reflexão:
“Apesar da inevitabilidade dos ícones de consumo, que se infiltram massivamente nos
mais prosaicos produtos cotidianos, são poucas, dentro do âmbito da arte-educação,
as discussões que aprofundam a questão da hegemonia das grandes corporações na
formação da visualidade das últimas gerações. Durante as duas últimas décadas, a
tendência dos professores de arte engajados nas discussões de sua área de
conhecimento era fazer a crítica do “desenho pronto”, mas ignorar totalmente o poder
de figuras como as da Disney, trabalhando em sala de aula com propostas alheias a
este imaginário que, quando surgia, era explicitamente ou sutilmente condenado.
Manter a distância aparente entre os diversos meios em que a informação visual
circula e o ambiente escolar é uma tentativa quase sempre falha, pois a escola, muitas
vezes, procura preservar a integridade dos conteúdos disciplinares tradicionais sem
confrontá-los com o conhecimento corriqueiro produzido massivamente pelos veículos
midiáticos.”

É interessante o que Paola citou dizendo que as figuras como a da Disney são sutilmente condenadas nas aulas de arte, quando estes elementos poderiam ser somados na tarefa de educar.

Por experiência própria eu procurei ensinar minhas filhas a lerem e a pegarem gosto pela leitura através de gibis e revistas em quadrinhos e após elas consumirem bastante este tipo de literatura, passei paulatinamente a leva-las a outros tipos de literaturas.

Alem do que, estes personagens podem ser usados para transmitir conhecimento através de ilustrações de livros didáticos. Em 2009 Mauricio de Sousa criou uma historinha educativa para crianças sobre o trânsito, e mais ações como essas devem ser elaboradas pelas grandes empresas do ramo visando educar e não somente entreter. Os personagens infantis podem ser instrumento para a educação.

Smilinguido também é um caso típico de um personagem infantil criado para educação das crianças evangélicas. É uma formiga que em suas historinhas está sempre passando um ensino moral para os leitores.




Smilinguido é um personagem pedagógico.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

GERENCIANDO INSTITUIÇÕES DE ENSINO

EM OUTRO TRECHO DO SEU TRABALHO Ana Maria Di Grado Hessel DIZ:

“Há organizações que promovem encontros especiais nos ambientes de refeição para encorajar as reuniões informais; outras fazem uso de quadros de aviso, do jornal da escola, de uma biblioteca especial, de salas virtuais de bate-papo ou preparam encontros em locais mais descontraídos. Essas atividades liberam as energias das pessoas, estimulam a criatividade e desencadeiam os processos de mudança.”

Acredito que a tarefa dos professores é passar conhecimento e educação para os alunos, esta relação não pode se estreitar a ponto de criar intimidades entre professores e alunos. Sinceramente não entendi o que a autora quis dizer com a frase: “Essas atividades liberam as energias das pessoas.”?????





O texto abaixo tem como autora Ana Maria Di Grado Hessel e faz parte da Biblioteca do curso Gestão Escolar e Tecnologias. As TIC podem auxiliar na gestão da escola, PUC-SP, 2004 e reza assim:

“Os avanços no hardware e software disponibilizam ferramentas aos gestores,
promovendo a possibilidade de automação de serviços burocráticos. Rotinas manuais
passam a ser executadas nos processadores de textos, nas planilhas eletrônicas e
gerenciadores de base de dados. Textos, sons e imagens podem ser registrados e
compartilhados. Dados podem ser armazenados, recuperados e atualizados
automaticamente. Dados estruturados geram informação e esta pode ser classificada
e analisada para gerar saber. Com muita facilidade, procedimentos automatizados
criam informações que são processadas, organizadas e disponibilizadas para
diferentes níveis operacionais e de gerenciamento. Os canais de telefonia tornam
possível a veiculação de informação em arquivos digitais, diminuindo o volume e a
circulação de papéis. E, por fim, as redes de comunicação transformam o mundo das
relações humanas.”

As novas gerações de diretores e funcionários da área da educação estando cada vez mais necessitando de conhecimento de Informática para poderem melhor desempenhar suas funções educacionais e na gestão da Instituição de Ensino na qual trabalham. Os educadores devem procurar se atualizar sobre os novos programas e sistemas informatizados que estão sendo inseridos na gestão escolar, porque logo, logo não haverá mercado profissional para quem não possui conhecimentos medianos em informática. Esta visão da Dra. Ana Maria Hessel nos mostra que a educação já vive a era do gerenciamento eletrônico de dados.




GERENCIAR ESCOLA É COMO PILOTAR UM AVIÃO, TUDO DEVE ESTAR PERFEITAMENTE SINCRONIZADO

VERTICALIZAÇÃO X HORIZONTALIZAÇÃO DO ENSINO

O texto abaixo tem como autora Ana Maria Di Grado Hessel e faz parte da Biblioteca do curso Gestão Escolar e Tecnologias. As TIC podem auxiliar na gestão da escola, PUC-SP, 2004 e reza assim:

“Em função desta prática, encontram-se muito comumente relações verticalizadas no interior da escola, que expressam uma postura de dominação. São relações de poder entre chefia e professores e entre professores e alunos. São compreendidas a partir da identificação do sujeito, como aquele que tem poder e que ensina, e do objeto, como aquele que obedece e aprende. As relações autoritárias ignoram a intersubjetividade do processo pedagógico. A verticalidade das relações se assenta no princípio de autoridade do chefe e estabelece o clima propício às relações autoritárias, de dominação e subserviência, aptas a formar indivíduos que se tornam objetos passivos na relação social, e não indivíduos que sejam ativos e participantes de seu tempo.”


Esta nova pedagogia que se prega da HORIZONTALIZAÇÃO DO ENSINO em que o aluno é igualado ao professor é um dos mais novos absurdos da humanidade. A quebra dos princípios de hierarquia é um dos sintomas da desordem e da anarquia. Até mesmo no reino dos animais, eles possuem chefes, seja entre as pequenas formigas ou os gigantes elefantes. Agora, os ditos racionais humanos. Conduzidos por pensamentos de devaneio deliram com uma sociedade que possa ser assim conduzida.

Professores devem ser visto como autoridades e os alunos devem não somente amá-los, como teme-los e logicamente respeita-los. Vou mais longe ainda, até o reino mineral e inanimado como dos astros e dos átomos nos dão exemplo de que os fragmentos devem giram em torno de uma órbita, seja no macro universo como dos planetas que giram em torno do sol, ou dos prótons e elétrons que giram em torno do núcleo.



Ana Maria Hessel deveria saber que o fruto desta HORIZONTALIZAÇÃO do ensino é que está gerando esta anarquia nas escolas, onde os professores são reféns dos alunos, professores que não podem dominar os alunos porque devem trata-los no mesmo nível. No mundo há um conflito constante entre as pessoas que querem tomar o controle da situação, se este controle não pertencer por direito aos professores, os alunos irão toma-los e haverá inversão de papel e inversão de valores. Crianças despreparadas governando sobre velhos experientes.

EM OUTRO TRECHO DO SEU TRABALHO Ana Maria Di Grado Hessel DIZ:

“Em função desta idéia, a organização entendida como um sistema vivo contrasta com
a metáfora da organização caracterizada como uma máquina, modelo que imperou largamente durante os anos de prática da administração clássica. A diferença essencial entre a máquina e os seres vivos é explicada quando se analisa a relação de poder e controle. A máquina pode ser operada com eficiência porque seu controle é previsível, mas os seres vivos não podem ser dominados da mesma maneira, porque reagem às imposições, por possuírem autonomia.”


Não é minando o poder do professor e a sua autoridade que teremos resultados mais satisfatórios na educação, não é quebrando os princípio da hierarquia que iremos ter alunos com melhor rendimento escolar. Multidão e massa humana se controla com rigor e disciplina, caso contrário a mentalidade coletiva leva o grupo a se comportar indisciplinadamente e a desordem toma conta. Este novo modelo de gestão humana na escola já mostra sinais de fracasso pela falta de respeito que os alunos estão demonstrando para com os professores.

Professores estão sendo zombados, desmoralizados e até agredidos por alunos que agem como um bando de animais selvagens, amparados por pretensas ideologias de defesa da criança e do adolescente. Os professores ficam de mãos atadas, porque a vara da disciplina foi tirada da mão dos docentes.

Realmente os seres humanos não podem ser dominados tão facilmente como as máquinas, porque como diz a Doutora Hessel: “REAGEM ÀS IMPOSIÇÕES, POR POSSUIREM AUTONOMIA.” Maior razão temos para afirmar que o ser humano deve ser governado com rédeas curtas, diminuindo a sua liberdade porque a tendência natural do ser humano é a rebeldia e a desordem. Repito , sem o princípio da HIERARQUIA criaremos marginais, insubordinados, o acréscimo da criminalidade na nossa geração é a resposta a esta ideologia POLITICAMENTE CORRETA, mas na prática, levará a sociedade ao fundo do poço.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

SITES DE INSTITUIÇÕES DE ENSINO

Novos vínculos podem ser criados a partir da escola. As TIC podem dar suporte para a comunicação entre os elementos da escola, pais, comunidade e outros organismos. Podem ajudar na realização de atividades colaborativas que se propõem a enfrentar problemas locais ou desenvolver projetos inovadores para ampliar e modernizar a gestão administrativa e pedagógica na escola. Nesse sentido, algumas escolas estão construindo seu site para publicar seus projetos na Internet e ativar canais de comunicação.
( HESSEL, Ana Maria Di Grado. As TIC podem auxiliar na gestão da escola?)
PUC-SP, 2004)

Moran nos lembra que a instituição de ensino pode utilizar-se do mecanismo da Intranet e da Internet:
“Todo esse conjunto de informações costuma circular primeiro numa rede interna, chamada Intranet, à qual alunos, professores e pais podem ter acesso, em diversos níveis, por meio de senhas. Num segundo momento, a Intranet se conecta com a Internet, abre-se para o mundo através de uma página WEB, uma página na Internet, que tem como finalidade imediata a divulgação da escola - marketing -, e como finalidade principal, facilitar a comunicação entre todos os participantes da comunidade escolar.”
(MORAN, José Manuel. Gestão inovadora da escola com tecnologias. Disponível em: http://www.eca.usp.br/prof/moran/gestao.htm#intr#intr, consultado em: 07 fev. 2006)

GESTÃO ESCOLAR

Segundo Alvana Maria Bof,Coordenadora Nacional do Proformação/Secretaria de Educação a Distância – Ministério da Educação, Gestão Escolar é:

“Quando falamos em gestão, estamos falando da maneira como se organizam e
gerenciam as partes que compõem um sistema, com vistas ao alcance dos objetivos
propostos. Por exemplo, quando falamos em gestão escolar, estamos falando de como a
escola organiza sua estrutura, sua proposta pedagógica, seus serviços, seu pessoal, etc.
para que a aprendizagem do aluno ocorra com qualidade, de acordo com sua proposta
educacional.”
A gestão escolar ainda se divide em dois tipos de gestão:
1 – gestão pedagógica
2 – gestão de sistema

A gestão pedagógica cuida da estrutura relativa ao que ensinar e como ensinar, enquanto a gestão de sistema trata dos recursos financeiros, de pessoal, de treinamentos, de produção e distribuição de materiais, da tecnologia empregada.

terça-feira, 2 de junho de 2009

ORGANIZAÇÃO DE ESTUDO

Organização de estudo


Devemos elaborar uma lista de sites favoritos onde manteremos um banco de dados dos melhores sites nacionais e estrangeiros para que possamos manter-nos atualizados com os debates sobre a educação e as novas teorias sobre a arte docente.

Discussão sobre o ciberespaço – Devemos ter a capacidade de procurar entender a mente dos nossos oponentes ideológicos, e procurar extrair das suas idéias conceitos que também sejam verdadeiros para nossa realidade. Ideológicas contrárias, também possuem elementos que podem ser aproveitados nos nossos discursos e crenças.