No site do MEC lemos como uma professora de Matemática avalia os seus alunos em Presidente Prudente:
“Vanda Felício dos Reis leciona Matemática para a 6ª série no Centro
Educacional Pluri, em Presidente Prudente, interior de São Paulo. Enquanto a garotada
se concentra na solução dos desafios propostos em jogos, ela prepara sua avaliação
andando pela classe e anotando tudo o que observa. Para cada diagnóstico que levanta,
uma receita diferente. "O estudante que perde na ‘Trilha da Matemática’ precisa receber
mais explicações sobre áreas e perímetros, o que não se sai bem no ‘Subindo e
Escorregando’ requer novos exercícios sobre classificação e comparação de números
inteiros", explica Vanda.
É a partir dessas informações que Vanda planeja os conteúdos que vai trabalhar em sala
de aula. As anotações que ela faz são importantes, mas não são tudo. Os próprios alunos
escrevem relatórios individuais sobre o que sabiam antes, como participaram das tarefas,
o que apreenderam e as dificuldades encontradas. No final do bimestre, todos fazem uma
prova. A soma desses elementos indica a evolução dos estudantes e permite à professora
conhecer a maneira particular de cada um aprender. "Quanto mais completa for a análise
sobre o crescimento cognitivo da criança, mais chance eu tenho de ajudá-la", ensina
Vanda."A nota é apenas uma representação simplificada de um momento do processo de aprendizagem",
afirma ela. "O que vale é o crescimento do aluno em relação a si próprio e aos objetivos
propostos."
http://www.mec.gov.br/SEED/tvescola/Avaliacao/entrevistas.shtm acessado em
26/07/2006.
O texto fala que a professora procura conhecer a maneira particular de cada um aprender. Ora, isso é uma missão árdua, pois o professor levará um bom tempo para conhecer cada aluno, mais difícil será na proporção que mais alunos integrarem a classe de aula. Há cursos em que o professor tem que lecionar para uma turma de 100 alunos!!! Trocar o tradicional método objetivo por métodos subjetivos esta fadado ao fracasso, porque o sistema ficará a dependência dos docentes, sendo que muitos não tem animo para dar aulas.
Além disso, é fundamental saber que o próprio docente pode adotar, por conta própria,
modelos mais modernos de avaliar seus estudantes, como explica Mere Abramowicz
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