terça-feira, 5 de junho de 2012

BILINGUISMO




BILINGUISMO


Brito (1993) e Quadro (1997) fizeram exposições mostrando as vantagens e o desenvolvimento desta corrente pedagógica para o trato com o aluno deficiente auditivo. Esta corrente filosófica esta ganhando força e ela se baseia que a linguagem dos surdos deve prevalecer sobre a lingua oral. O deficiente teria que aprender primeiro a língua de sinais e em um segundo momento a língua da comunidade que vive (no caso o português). Os adeptos desta teoria acreditam que os surdos-mudos vivem em um universo peculiar com sua propria cultura e que esta deve ser respeitada. A língua de Sinais seria então o idioma oficial dos portadores destas deficiências, caberia então ao poder público se adaptar e preparar a comunidade docente para trabalhar a educação dos alunos na linguagem deles. O Estado deveria assim dispor mais recursos humanos com habilidades na comunicação da Lingua de Sinais.
















A.    Surdo em melhor  condições no seu relacionamento com o mundo ouvinte:




Analisando as três metodologias pedagógicas para lidar com a questão dos deficientes auditivos, vislumbro que estes deficientes vivem em dois mundos simultaneamente: Um mundos dos que ouvem e outros o mundos seus pares (os surdos). Comparando as propostas pedagógicas acima, vejo que o oralismo é a melhor das opções para que o surdo possa ser integrado na sociedade, pois ainda que ele não alcance o grau de compreensão e capacidade de comunicação no mesmo nível dos ouvintes, ainda assim ele estaria progredindo imensamente além do seu nível. Acredito que com a ajuda da familia e de profissionais os deficientes terão mais probabilidade de se adaptarem ao mundo em que vivemos. Acho utopia pensarmos que as pessoas estarão preparadas para receber os deficientes com toda a paciência do mundo e que a grande massa humana irã aprender a lingua de Sinais para falar com os surdos. Não é a sociedade que deve se preparar para se comunicar com o surdo, e sim o surdo que deverá se esforçar para se comunicar com o mundo.




B.    Surdo em melhores condições no seu relacionamento com os surdos:




Se o surdo tivesse que viver em um mundo somente de surdos, é óbvio que o Bilinguismo seria a proposta pedagógica mais viável. Afinal nós, seres humanos sentimos a necessidade de falar e se comunicar com as pessoas que nos rodeiam e que fazem parte do nosso metiê. Se um surdo tivesse que viver em um mundo de surdos, eles teria que primeiramente aprender a lingua dos sinais como questão prioritária de sobrevivencia.


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