quinta-feira, 5 de setembro de 2013

EDUCAÇÃO NA SOCIEDADE MODERNA





TRABALHO PRÁTICO NA AULA DE CIÊNCIA

INTRODUÇÃO

No Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da Unimes, na Disciplina de Metodologia e Prática do Ensino de Ciência I, fomos desafiados pelo professor Thiago Simão para que fizéssemos uma crítica e debatêssemos no fórum virtual do curso, a questão em relação às aulas práticas e se na metodologia hoje aplicada, ela está ou não estimulando os alunos a pesquisar.

A EDUCAÇÃO NA SOCIEDADE MODERNA

Com a atual postura da sociedade liberal, onde as figuras de autoridades foram suprimidas e os excessos de liberdades promoveram um mal-entendimento sobre a balança liberdade-responsabilidade, houve um grande enfraquecimento das figuras autoritárias no mundo ocidental, assim, os pais e os professores deixaram de ser vistos pelos filhos-alunos como símbolos de Todo-poderosos e perderam o poder coercitivo de determinar as atividades dos subalternos com poderes de até puni-los com castigo físico. Considero isso um tremendo retrocesso da sociedade e ponto. Se por um lado os professores perderam o poder absoluto em sala de aula, por outro lado, o mesmo Estado que tirou do professor a autoridade de punir os alunos com castigos físicos e com reprovações, tem exigido dos professores a mesma eficiência do passado. O Estado acreditou que os alunos deveriam estudar por amor ao conhecimento e não por medo do professor e das conseqüências. Grande engodo. O medo e temor são virtudes preciosíssimas que proporcionam a todas as criaturas do mundo se preservarem de cometerem atitudes insanas. As manadas de gnus, zebras e outros animais só sobreviveram nas selvas infestadas de felinos porque os medos faziam-nos estar perpetuamente em vigilância. Sem a força coercitiva do medo, ficou difícil dar aulas. Eu me recuso a ouvir opiniões de pessoas que ficam no gabinete filosofando sobre a vida lá fora, e imaginando em sua mente como deve funcionar um mundo platônico, ideal. Devemos ouvir os professores de rede pública do Ensino Fundamental e Médio. Eruditos e doutores que só convivem com livros, são imprestáveis para ditar regras sobre relação aluno-professor. Mas esta é a realidade em que vivemos, como conseqüência, pesquisas mostram que os professores são os profissionais mais estressados, só perdendo para os policiais. Outras fontes colocam o professor com a quarta mais estressante profissão, como nesta pesquisa da Periódico Semanário do Brasil, a Revista Veja, que diz:

Desde quando a escola passou a ser definida como a segunda casa de um aluno, o professor ganhou a obrigação de fazer parte da educação de seus “segundos filhos” – além de planejar aulas e corrigir provas e trabalhos. Se o salário fosse compatível com as múltiplas funções e os alunos um pouco mais educados e conscientes, talvez o stress da profissão tivesse alguma compensação. (Davi Correia, Veja, 07/05/2010)



Poderia me alongar por dezenas de páginas escrevendo sobre a situação emocional dos professores, hoje é uma profissão que garante ao seu ocupante, uma boa licença-médica, por estresse e depressão. Em boa parte por culpa de Paulo Freire e sua corja de Doutores em Educação que não sabem nada de educação nem de hierarquias sociais pela qual se construiu a história da humanidade e de todas as espécies de animais. Só reino vegetal é que você coloca uma planta em um lugar e ela fica imóvel, no reino animal e vegetal, a imposição de normas, disciplinas e punições são imprescindíveis para manter a ordem social. Fico estarrecido quando vejo diretores de escolas cobrarem dos professores que melhore a nota dos alunos, se os alunos não estão aprendendo, o professor que reveja os seus métodos, e se o aluno ficar no vermelho, o professor que se encarregue de propor um plano de recuperação do aluno. As Secretarias de Ensino, também pressionam os diretores exigindo que como condição dele se manter no cargo é que os índices de aprovação sejam altos e que haja baixa evasão escolar. A Educação deixou de ser um assunto de professores e passou a ser comandada por políticos inescrupulosos que somente conhecem uma CIÊNCIA, a ciência das Estatísticas, pois os votos se medem por números, e os políticos querem números que representem grandezas sociais.

É neste contexto de pressões políticas que exigem bons resultados dos professores, sem, contudo dar aos mestres mecanismos para disciplinar adolescentes em plena erupção hormonal  que os educadores estão ficando doentes e desmotivados por esta profissão. Recentemente, questão de poucos anos atrás, vi uma Autoridade da Seduc de Santos implorando na TV por candidatos para o concurso de professor daquela disciplina, devido à falta de candidatos interessados em lecionar na rede pública, em especial na periferia. Restou como professor, as pessoas com atitudes altruísticas e os incompetentes que só conseguiram esta qualificação profissional, por isso trabalham com todo o mal-humor do mundo, ou com o coração rancoroso.

PRIMEIRO TEORIA

Diante do quadro escuro que pintei acima, vemos que existem dois tipos de professores, os que ainda mantém uma fé cega no seu trabalho e acredita chegar em um porto seguro, apesar de nadar contra a maré, e aqueles que; cansados com as rotinas extenuantes, com a falta de respeito dos alunos, com os salários baixos,  pensam: “Quero mais que estes lixos se danem, vou fazer o meu papel, se quiserem aprender, bem, se não quiserem, azar deles, vou garantir o meu salário, eles que se lasquem”. Uma vez que você decidiu o caminho que vai tomar em sua vida, passemos agora a analisar como devem agir os professores de Ciências que mantém fé no seu trabalho.


Primeira coisa que um professor de Ciência deve adquirir é uma boa base teórica sobre a sua Disciplina. Ninguém pode dar aquilo que não tem. Assim a pessoa que se propõe a ser professor de ciência deve estar sempre estudando ciências, pois esta é uma disciplina extremamente rica

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