terça-feira, 8 de novembro de 2016

LIVRO: 101 MARAVILHAS DE DEUS - VOLUME II

Este é o segundo livro de uma série interminável onde o Escriba de Cristo interpreta as leis naturais segundo o princípio absoluto da verdade na qual Deus é a causa de tudo, não há outra possibilidade para explicar o universo. Animais, plantas, química, física, tudo aponta para uma mesma mente.


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Número de páginas: 100

Edição: 1(2016)

ISBN: 978-1539934417

Formato: A5 148x210

Coloração: Preto e branco

Acabamento: Brochura c/ orelha

Tipo de papel: Offset 75g












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Este é o segundo volume da coleção MARAVILHAS DE DEUS. Não sei precisamente quantos volumes irei publicar uma vez que são bilhões de maravilhas que Deus criou. Tenho falado sobre as maravilhas de Deus evidentes na botânica, na zoologia, nas ciências naturais, na física e na química entre outros campos do saber humano onde permeiam as assinaturas do Criador. Quando se percebe que cada detalhe do universo que nos cerca tem um propósito, que não tem nada inacabado, fica escancarado que há uma mente inteligentíssima por trás do universo, e não somente inteligente, mas poderosíssima para poder por a termo suas ideias. Este SER cria matéria do nada, este SER tem em seu poder todos os recursos do universo, este SER programou cada criatura como um software embutido no DNA de cada ser vivo. Ao final não há como escapar de Deus.



CATECISMO DOS PURITANOS

A Importância da Instrução Através do Catecismo

por Anthony A. Hoekema


Numa palestra dada (em 1952) aos membros da Primeira Igreja Reformada em Paterson, Nova Jersey, o Rev. John P. Muilenburg, anteriormente missionário na China, disse, entre outras coisas, “Desde que voltei para América, eu olho para a igreja com temor e tremor porque muitos dentre nosso povo não sabem realmente o que a igreja significa. Em nosso Cristianismo Americano temos uma tola tolerância que diz que não faz diferença no que você crê, contanto que você tente viver uma boa vida. Esta atitude é totalmente errada. Nós devemos saber no que cremos e o que significamos”.

“Os Comunistas não cometem este engano”, continuou a apontar o Sr. Muilenburg. “Eles realmente treinam e educam o seu povo”. Não disse o nosso Senhor certa vez, “Os filhos deste mundo são para a sua própria geração mais sábios do que os filhos da luz” (Lucas 16:8)? Talvez possamos aprender uma lição até mesmo dos Comunistas. A questão freqüentemente me ocorre: o membro normal de nossas igrejas de persuasão Reformada está pronto para defender as doutrinas que cremos e ensinamos? Se não, de quem é a culpa? É, quem sabe, culpa da igreja?

História
Não havia catecismos – no sentido de pedagogia eclesiástica dos jovens do pacto – na igreja medieval. A instrução das crianças era considerada um dever mais doméstico do que eclesiástico. O Protestantismo, contudo, com sua ênfase nas Escrituras como a única regra de fé e prática, enfatizou a doutrinação das crianças como uma das implicações eclesiásticas do batismo infantil. Os Reformados particularmente começaram a pensar em termos do pacto da graça como logicamente correlacionado com a doutrina do batismo infantil. Esta ênfase sobre o pacto da graça naturalmente implicou numa ênfase sobre a instrução através de catecismos das crianças do pacto.

A instrução através de catecismos continuou a florescer à medida que a Reforma Protestante se espalhou para outros países. Na América também, inicialmente, havia muita ênfase sobre o catecismo. A instrução, naqueles dias primitivos, era principalmente uma questão de memorizar respostas e perguntas, e os livros de catecismo consistiam somente de séries de perguntas e respostas.

Desde 1850, tem havido nas igrejas Americanas, em geral, um definido abandono da instrução através de catecismo. Gradualmente a escola Dominical, que pretendia ser originalmente uma instituição missionária, entrou sorrateiramente nas igrejas e tomou o lugar das classes de catecismo. Em muitas igrejas Americanas hoje, as classes de catecismo não existem mais.

Obrigação Pactual
Isto, contudo, não deveria ser assim. A instrução através de catecismo é definitivamente uma parte da obrigação das igrejas para com os seus jovens. Esta obrigação, de fato, como indicado acima, está fixada na própria relação pactual que existe entre Deus e o Seu povo. A questão pode ser levantada: É tarefa da igreja doutrinar as crianças? Esta tarefa não pode ser deixada para o lar, ou para a escola Cristã (quando há uma)? A resposta a esta questão é que é mais decididamente tarefa da igreja doutrinar seus jovens, visto que os jovens da igreja estão incluídos no pacto que Deus fez com o Seu povo. A doutrina do pacto é um princípio fundamental da teologia Reformada – tanto que Herman Bavinck disse que a teologia Reformada não pode ser entendida em nenhum ponto, à parte da doutrina do pacto.

Mas a doutrina do pacto é muito mais. Ela é também o princípio regulador da vida Reformada, a qual deve ser vivida totalmente à luz do fato de que somos o povo do pacto de Deus – somos Sua possessão peculiar. Deste princípio regulador flui a necessidade do catecismo. A igreja, que administra o batismo como um sinal e um selo da membresia pactual, deve, depois do batismo, assumir a responsabilidade de treinar as crianças do pacto no entendimento de sua relação pactual, e de conduzi-las à aceitação de suas obrigações pactuais. Tendo recebido o primeiro selo da membresia pactual (batismo), a criança deve ser treinada de forma que possa no tempo devido receber o segundo selo da membresia pactual (a Ceia do Senhor), e possa viver uma vida completamente cercada de obediência pactual e de serviço ao reino. A igreja, que administra os selos do pacto, não pode se omitir de sua obrigação de treinar aqueles a quem ela administra estes selos. A tarefa de treinar os jovens do pacto nas doutrinas do pacto é, portanto, de uma importância primária. Deve ser categorizada ao lado da pregação, como uma das principais tarefas da igreja.

A Abordagem Pactual
Permita-me adicionar aqui que a instrução através do catecismo é precisamente a pactual, ao contrário da não-pactual, abordando o treinamento das crianças da igreja. O treinamento não-pactual da criança, exemplificado, por exemplo, pelo Movimento de Evangelização da Criança, ignora a distinção entre as crianças dentro e fora do pacto da graça, e o significado do batismo infantil. Preocupado principalmente com as crianças terem aceitado o Senhor Jesus Cristo como Salvador pessoal, este tipo de abordagem tende a ignorar a segunda parte da Grande Comissão de Cristo: “Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado” (Mateus 28:20). Mas a abordagem através do catecismo, reconhecendo a benção da membresia pactual, aspira ajudar as crianças batizadas a apreciar seus distintos privilégios como um membro do pacto da graça, a entender as implicações desta membresia pactual, e a aceitar as obrigações envolvidas nesta membresia pactual, pelo poder do Espírito Santo. Este é a única abordagem apropriada para qualquer igreja que ensina e pratica o batismo infantil.

Podemos olhar para a importância da instrução através do catecismo a partir de um outro ponto de vista. A criança do pacto deve aprender qual é a principal mensagem da Bíblia (como interpretada à luz dos padrões Reformados), qual é o ensinamento doutrinal de sua igreja, e no que sua igreja difere das demais. Em outras palavras, ela deve saber o que significa ser um Cristão Reformado. Embora a casa e a escola Cristã representem uma parte também no processo de ensiná-la tudo isto, a igreja deve assumir primariamente a responsabilidade por três razões. Primeiro, de acordo com a Bíblia, a igreja é “a coluna e baluarte da verdade” (1Timóteo 3:15). Por conseguinte, o ensinamento da verdade doutrinária é peculiarmente sua tarefa. Em segundo lugar, esta matéria doutrinária pode ser mais bem ensinada pelo pastor, que teve uma educação teológica. Em terceiro lugar, porque o domínio deste tipo de assunto requer uma definida quantia de memorização e assimilação, as classes oficiais de catecismo da igreja são o melhor lugar para isto ser feito.

Concluo arriscando uma definição de catequese: "Catequese é o treinamento eclesiástico dos filhos da aliança com vistas a prepará-los para a profissão de fé, para serem membros ativos na igreja, e para serem úteis ao reino. À luz dessa definição o propósito da catequese será o de ensinar o filho da aliança naquilo que ele precisa saber para fazer uma profissão de fé consciente, da igreja a que pertence; para ser um bem informado membro dessa igreja; para estar preparado para testemunhar do ensinamento da igreja; e para viver uma vida cristã totalmente de acordo com os princípios ensinados pela sua igreja.

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Anthony Hoekma nasceu na Holanda (1913) e mudou-se para os Estados Unidos com a família em 1923. Foi pastor de várias igrejas e professor de Teologia Sistemática no Calvin Theological Seminary. Autor de vários livros entre eles “A Bíblia e o Futuro” e “Salvos Pela Graça” da Editora Cultura Cristã. 
Artigo extraído da New Horizons, January 2003 com permissão. Extraído de uma palestra dada em 15 de Março de 1952, num encontro patrocinado pelo Comitê de Educação Cristã da OPC. Reimpresso (com uma pequena edição) do The Presbyterian Guardian, 15 de Abril de 1952, pp. 57-58. O autor cita a ASV. Reimpresso do New Horizons, Janeiro de 2003.

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

LIVRO: HISTÓRIA ECLESIÁSTICA DE EUSÉBIO COMENTADA

Lógico que Eusébio de Cesareia escreveu a história da Igreja de acordo com o seu ponto de vista, portanto não existe isenção total, nem devemos esperar isto de ninguém. Mas o valor da sua obra é inestimável, porque através destes dez livros de Eusébio que eu aglutinei em dois volumes nos enriquece com informações que estariam perdidas para sempre se não fosse o espírito empreendedor de Eusébio. Dentro do possível ele procurou ser fiel aos textos que ele tinha em mãos, coletando histórias e dados indispensáveis para entendermos o desenvolvimento do cristianismo nos primeiros séculos.





HISTÓRIA ECLESIÁSTICA DE EUSÉBIO - VOLUME I de ESCRIBAVALDEMIR

A farsa do sistema educacional brasileiro

A educação no Brasil se tornou uma grande prisão

2/02/2016 ÀS 20:43 PM
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Vivemos em um país – com p minúsculo – idiotizado. Nunca permiti que minha escolaridade exercesse influência em minha educação. É estarrecedor saber que apenas 8% da população brasileira é, de fato, alfabetizada. A maioria esmagadora dos cidadãos é analfabeto funcional e sabem o que isso significa? Isso quer dizer que as tais leis cidadãs não possuem utilidade prática alguma.
Um povo mantido na ignorância que não consegue ler um livro por ano não tem a mínima condição de pleitear por seus direitos. É extremamente lucrativo, do ponto de vista do vilipêndio da coisa pública e das políticas inescrupulosas, que as massas mantenham sua qualidade incapacitante e limitada de conhecimento, contentando-se com migalhas de cidadania e respeito.
O racismo, o sexismo, o totalitarismo e outros tantos ismos só estão em alta no Brasil devido ao baixíssimo nível intelectual das pessoas. Os preconceitos e autoritarismo são dignos das mentes pequenas. Um povo esclarecido não se deixa dominar.
Partidos políticos vão e vem sem que a realidade educacional do país avance. Estamos chafurdados na lama da ignorância, idolatrando BBB, destruindo nosso cérebro com redes sociais, homenageando Wesley Safadão e o nos orgulhando do gol de Wendel, tudo isso enquanto nossas escolas são tomadas por uma letargia intelectual e por um retrocesso de aprendizagem sem precedentes. O Brasil está afundando e ninguém está percebendo isso.
Se o conhecimento liberta, então a educação no Brasil se tornou uma grande prisão.
Graças a Deus que existe a Tunísia para não permitir que o Brasil seja o pior sistema educacional do mundo no ranking do Pisa. Ninguém disse nada sobre o Brasil ter ficado em 57º no ranking, mas todos choraram e quase entraram em depressão quando ele perdeu na Copa Mundial para Alemanha. Meu sonho é que ele tivesse o mesmo nível em educação do que a Alemanha. Vivemos um ciclo vicioso onde os professores fingem que ensinam, os alunos fingem que aprendem e os pais dos alunos fingem que acreditam que alguma coisa de útil foi colocada no bestunto de sua prole.
Como é possível uma instituição de ensino se gabar de que uma ínfima porcentagem de seus alunos passaram no exame de Ordem? O néscio ficou cinco anos frequentando o curso de Direito pra quê? Onde ele estava enquanto seu corpo jazia nos bancos acadêmicos? O mesmo acontece com Medicina, Pedagogia, Engenharia…
Precisar de cursinho para passar no exame da OAB – e a maioria precisa – é assinar o atestado de incompetência tanto dos alunos quanto do corpo docente. Será que irão cobrar receitas da culinária vegana numa prova da OAB ou matéria concernente ao curso de Direito? Curso este que o “sem luz” (tradução etimológica da palavra aluno) ficou cinco anos e não aprendeu nada. Tanto não aprendeu que precisou de cursinho!
Nada contra os cursinhos. Eles são apenas um sintoma muito claro de que o modelo educacional propugnado pelo MEC não funciona. É inoperante! A educação no Brasil é uma farsa! Sofremos de estagnação cognitiva crônica. Conheço dezenas de alunos que estudam para se sair bem nas provas. São os alunos de boutique. Adultos que já passaram a dezena dos 30 anos, fazendo cola mºinutos antes da avaliação. O aluno no Brasil não é ensinado a aprender a matéria. Ele é ensinado a passar na prova daquela matéria e assim que concluir a avaliação, já está salvaguardado, portanto, pode esquecer tudo o que aprendeu durante o semestre.
Esse cenário pode ser visto do ensino básico até a graduação e pós-graduação. Os alunos não sabem pensar por si mesmos e são moldados segundo os parâmetros incoerentes do MEC, com suas avaliações periódicas, seu currículo antiquado e suas vistas grossas diante das inúmeras Uni-esquinas que se constituem todos os dias no país. Falar em construtivismo em um país onde os alunos não sabem fazer cálculos primários ou ler um texto simples é uma contradição em termos. Mutatis mutandis, estamos debatendo sobre qual música deve ser tocada na sala nobre do Titanic, enquanto o casco do navio já se chocou com um iceberg. De que adianta a aquisição de um diploma se o aluno sai da universidade sem saber interpretar um texto com profundidade ou mesmo sem ter adquirido as competências e habilidades mínimas para o exercício de sua profissão.
São esses mesmos alunos que atenderão você inválida, quando não estiver conseguindo seu benefício na previdência. São eles que irão propor uma ação em seu favor, senhor motorista de ônibus, quando precisar receber indenização por danos morais. São os mesmos que irão cuidar do patrimônio da sua família e auxiliar na resolução de qualquer imbróglio jurídico que daí sobrevier. É esse engenheiro que deixará o prédio desabar por ter feito os cálculos errados. É esse médico que esquecerá a tesoura e o bisturi em seu estômago durante as intervenções cirúrgicas. Cuidado moça, o doutor poderá te assassinar enquanto você estiver colocando silicone nos seios ou melhorando a anatomia do seu nariz.
O Brasil falhou em educação e não serão os investimentos do pré-sal que vão extinguir a situação pré-histórica em que nos encontramos. Não precisamos de mais investimento em educação. Precisamos de uma mudança estrutural na maneira como se ensina. É preciso incentivar a leitura prazerosa, o senso crítico. Dar abertura aos alunos para arguirem sem o medo de serem avacalhados pela turma ou pelo corpo docente. É imprescindível dar um fim no modelo de avaliação que o aluno será submetido, para que ele não pense que aquela nota reflete sua aprendizagem. A aprendizagem se constrói com aulas dadas, mas principalmente com aulas estudadas. Será que esse é o destino do nosso País? A vida de gado, povo marcado e povo “feliz”?

(Diego Quixabeira e Souza, graduando em Direito – Cambury Adm. Empresa – Objetivo/Cepss)