quinta-feira, 22 de agosto de 2013

EDUCAÇÃO NA SOCIEDADE MODERNA



 EDUCAÇÃO NA SOCIEDADE MODERNA

Texto de Valdemir Mota de Menezes

INTRODUÇÃO

No Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da Unimes, na Disciplina de Metodologia e Prática do Ensino de Ciência I, fomos desafiados pelo professor Thiago Simão para que fizéssemos uma crítica e debatêssemos no fórum virtual do curso, a questão em relação às aulas práticas e se na metodologia hoje aplicada, ela está ou não estimulando os alunos a pesquisar.

A EDUCAÇÃO NA SOCIEDADE MODERNA

Com a atual postura da sociedade liberal, onde as figuras de autoridades foram suprimidas e os excessos de liberdades promoveram um mal-entendimento sobre a balança liberdade-responsabilidade, houve um grande enfraquecimento das figuras autoritárias no mundo ocidental, assim, os pais e os professores deixaram de ser vistos pelos filhos-alunos como símbolos de Todo-poderosos e perderam o poder coercitivo de determinar as atividades dos subalternos com poderes de até puni-los com castigo físico. Considero isso um tremendo retrocesso da sociedade e ponto. Se por um lado os professores perderam o poder absoluto em sala de aula, por outro lado, o mesmo Estado que tirou do professor a autoridade de punir os alunos com castigos físicos e com reprovações, tem exigido dos professores a mesma eficiência do passado. O Estado acreditou que os alunos deveriam estudar por amor ao conhecimento e não por medo do professor e das conseqüências. Grande engodo. O medo e temor são virtudes preciosíssimas que proporcionam a todas as criaturas do mundo se preservarem de cometerem atitudes insanas. As manadas de gnus, zebras e outros animais só sobreviveram nas selvas infestadas de felinos porque os medos faziam-nos estar perpetuamente em vigilância. Sem a força coercitiva do medo, ficou difícil dar aulas. Eu me recuso a ouvir opiniões de pessoas que ficam no gabinete filosofando sobre a vida lá fora, e imaginando em sua mente como deve funcionar um mundo platônico, ideal. Devemos ouvir os professores de rede pública do Ensino Fundamental e Médio. Eruditos e doutores que só convivem com livros, são imprestáveis para ditar regras sobre relação aluno-professor. Mas esta é a realidade em que vivemos, como conseqüência, pesquisas mostram que os professores são os profissionais mais estressados, só perdendo para os policiais. Outras fontes colocam o professor com a quarta mais estressante profissão, como nesta pesquisa da Periódico Semanário do Brasil, a Revista Veja, que diz:

Desde quando a escola passou a ser definida como a segunda casa de um aluno, o professor ganhou a obrigação de fazer parte da educação de seus “segundos filhos” – além de planejar aulas e corrigir provas e trabalhos. Se o salário fosse compatível com as múltiplas funções e os alunos um pouco mais educados e conscientes, talvez o stress da profissão tivesse alguma compensação. (Davi Correia, Veja, 07/05/2010)



Poderia me alongar por dezenas de páginas escrevendo sobre a situação emocional dos professores, hoje é uma profissão que garante ao seu ocupante, uma boa licença-médica, por estresse e depressão. Em boa parte por culpa de Paulo Freire e sua corja de Doutores em Educação que não sabem nada de educação nem de hierarquias sociais pela qual se construiu a história da humanidade e de todas as espécies de animais. Só reino vegetal é que você coloca uma planta em um lugar e ela fica imóvel, no reino animal e vegetal, a imposição de normas, disciplinas e punições são imprescindíveis para manter a ordem social. Fico estarrecido quando vejo diretores de escolas cobrarem dos professores que melhore a nota dos alunos, se os alunos não estão aprendendo, o professor que reveja os seus métodos, e se o aluno ficar no vermelho, o professor que se encarregue de propor um plano de recuperação do aluno. As Secretarias de Ensino, também pressionam os diretores exigindo que como condição dele se manter no cargo é que os índices de aprovação sejam altos e que haja baixa evasão escolar. A Educação deixou de ser um assunto de professores e passou a ser comandada por políticos inescrupulosos que somente conhecem uma CIÊNCIA, a ciência das Estatísticas, pois os votos se medem por números, e os políticos querem números que representem grandezas sociais.

É neste contexto de pressões políticas que exigem bons resultados dos professores, sem, contudo dar aos mestres mecanismos para disciplinar adolescentes em plena erupção hormonal  que os educadores estão ficando doentes e desmotivados por esta profissão. Recentemente, questão de poucos anos atrás, vi uma Autoridade da Seduc de Santos implorando na TV por candidatos para o concurso de professor daquela disciplina, devido à falta de candidatos interessados em lecionar na rede pública, em especial na periferia. Restou como professor, as pessoas com atitudes altruísticas e os incompetentes que só conseguiram esta qualificação profissional, por isso trabalham com todo o mal-humor do mundo, ou com o coração rancoroso.

PRIMEIRO TEORIA

Diante do quadro escuro que pintei acima, vemos que existem dois tipos de professores, os que ainda mantém uma fé cega no seu trabalho e acredita chegar em um porto seguro, apesar de nadar contra a maré, e aqueles que; cansados com as rotinas extenuantes, com a falta de respeito dos alunos, com os salários baixos,  pensam: “Quero mais que estes lixos se danem, vou fazer o meu papel, se quiserem aprender, bem, se não quiserem, azar deles, vou garantir o meu salário, eles que se lasquem”. Uma vez que você decidiu o caminho que vai tomar em sua vida, passemos agora a analisar como devem agir os professores de Ciências que mantém fé no seu trabalho.

Primeira coisa que um professor de Ciência deve adquirir é uma boa base teórica sobre a sua Disciplina. Ninguém pode dar aquilo que não tem. Assim a pessoa que se propõe a ser professor de ciência deve estar sempre estudando ciências, pois esta é uma disciplina extremamente rica

EXPERIÊNCIAS CONTROLADAS

CURIOSIDADE

COMPETIÇÃO

OBSERVAÇÃO

FONTES DE PESQUISAS